VACINA: EXPECTATIVA E ESPERANÇA
Vacina. Esta é a palavra que rege nossas esperanças e expectativas para o ano de 2021. Sabemos que a tarefa de imunizar os mais de 200 milhões de brasileiros não será fácil, por isso acreditamos que é necessária a mobilização e o comprometimento efetivo de todos, governos e sociedade civil organizada, para que tenhamos sucesso.
Estamos no início de janeiro e muitos países, inclusive vizinhos nossos como Argentina e Chile, já iniciaram o processo de vacinação de suas populações. O estado de Israel, o mais avançado entre todos nesse quesito, já vacinou mais de 12% de sua população. O Brasil não pode permanecer inerte. Neste momento, teorias conspiratórias e negacionismos reincidentes atrapalham e muito o nosso País. É hora de confiar no profissionalismo e na responsabilidade da comunidade científica mundial. O vírus é uma ameaça à humanidade, não podemos deixar que atitudes sem base científica e muito menos disputas políticas menores sejam colocadas em primeiro plano. A questão é, literalmente, de vida ou morte.
A história mostra que vacinas são seguras e eficazes. No caso da atual pandemia elas são a única porta de saída. O Brasil passou pela chamada “Revolta da Vacina”, no início do Século XX, quando muitos foram contra a vacinação defendida por Oswaldo Cruz e outros cientistas brasileiros. Não temos o direito de incorrer no mesmo erro.
O fato é que estamos atrasados na preparação para vacinar nosso povo. É urgente que isso seja corrigido. Precisamos cobrar isso sem trégua das autoridades públicas. O Brasil precisa voltar à normalidade, nossa economia precisa de segurança para retomar o crescimento e gerar empregos em todos os setores. Nós, técnicos, sabemos das dificuldades que vivemos em 2020 e não queremos que essa situação se prolongue por 2021.
Reativar nossa economia é fundamental, mas salvar vidas é ainda mais importante. Já perdemos mais de 195 mil pessoas até o momento e, infelizmente, o número de vítimas continua a crescer diariamente. Toda essa dor precisa ter fim. A vacina é a única arma que temos. Enquanto ela não chegar de fato, não custa repetir: vamos nos resguardar, manter as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias como, entre outras, distanciamento social, o uso de máscara e a higienização constante das mãos. Unidos, com disciplina e confiança na ciência, vamos vencer o novo coronavírus e voltar à normalidade das nossas vidas!