Profissionais: Frente Parlamentar quer implantar conselhos e valorizar ensino técnico
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que pessoas sem formação técnica têm um ganho de apenas 6% no salário quando atuam em uma vaga que exige qualificação. Mas os que têm formação técnica específica para a vaga ganham 25% a mais.
Os números do Ipea reforçam o trabalho da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Ensino Técnico e Profissionalizante, lançada no dia 9 de abril na Câmara dos Deputados. A frente é formada por 218 deputados e 14 senadores.
Para o coordenador da frente, deputado Giovani Cherini (PR-RS), que também é técnico agrícola, o investimento na área do ensino técnico é fundamental para capacitar jovens.
“Precisamos valorizar o ensino técnico e ter, na agricultura ou mesmo na área industrial, técnicos modernos, bem habilitados para poder já no segundo grau (ensino médio) fazer sua profissão, ter o seu salário e depois, quando ele chegar na faculdade, vai poder pagar sua faculdade através do ensino técnico”, disse Cherini.
Conselhos
Giovani Cherini ressaltou que, apesar da divisão dos conselhos, a frente irá focar no trabalho em conjunto.
“Nós vamos continuar trabalhando juntos. Agora teremos que implantar o Conselho dos Técnicos Agrícolas, essa vai ser nossa grande tarefa. O Conselho dos Técnicos Industriais já está implantado, a gente deu grandes passos importantes para a valorização do ensino técnico profissionalizante para que o nosso jovem tenha uma profissão já no segundo grau (ensino médio)”, afirmou.
Segundo Cherini, a Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico e Profissionalizante pretende acompanhar de perto os trabalhos das comissões temáticas do Congresso Nacional relacionadas ao tema.
Fonte: Câmara dos Deputados