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Técnico em Manutenção Automotiva o que faz?

O técnico em MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA é o profissional que atua na área de reparação automobilística, podendo desempenhar funções nas áreas de reparação, planejamento, instalação, coordenação e desenvolvimento de processos em manutenção, inspeção e testes dos diferentes sistemas do veículo, sempre atento ao mercado e às novas tecnologias do setor.
Atividades Relacionadas:
• Liderar equipes de mecânicos para os diversos tipos de reparação automotiva (funilaria, pintura, motores, transmissão etc).
• Realizar manutenção mecânica e eletroeletrônica em veículos automotivos, estabelecendo ajustes, substituições, instalações e recondicionamento de componentes.
• Planejar e supervisionar atividades em linhas de montagem e oficinas de manutenção.
• Orientar os profissionais sob sua responsabilidade na execução correta de tarefas de montagem e reparação de veículos.
• Prestar serviços de assistência técnica em empresas do setor automotivo.

Área de Atuação:
• Concessionárias.
• Montadoras.
• Indústrias de autopeças.
• Retíficas de Motores.
• Transportadoras.
• Mineradoras.
• Organismos de inspeção veicular e convertedoras.
Oficinas mecânicas.

O que é o curso: Neste curso o aluno vai aprender a identificar defeitos e fazer reparos em diferentes tipos de automóveis. Tanto do ponto de vista mecânico quanto eletrônico. Vai conhecer peças, acessórios e ferramentas necessárias para desenvolver o trabalho.

Objetivos: Coordenar processos de manutenção eletromecânica e de sistema estrutural, manter e inspecionar sistemas mecânicos e eletroeletrônicos automotivos, planejando seu trabalho, seguindo normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de produtividade, de preservação ambiental e de saúde e segurança no trabalho.

Competências: Habilitar profissionais em planejamento, produção, instalação, coordenação e desenvolvimento de processos em manutenção, inspeção e testes dos diferentes sistemas do veículo.

Escolaridade Mínima: Estar estudando ou já ter concluído o ensino médio. Cursando ou ter concluído o ensino fundamental.

Carga horária: 1200 horas

Fonte: FIEMIG

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O que é um Fonógrafo?

A invenção do fonógrafo, no ano de 1877, encadeou um processo de transformação na realidade sócio cultural dos musicistas, do final do século XIX aos dias de hoje.

A possibilidade de registrar e reproduzir sons fez da música mais que um meio de expressão artística. Com o fonograma a música popular se tornou produto comercial. A comercialização de objetos que guardam os sons trouxe a música a locais inóspitos antes não visitáveis.
O mercado fonográfico propiciou novas dimensões comerciais fazendo da música que se perdia na oralidade um meio para proliferação de ideias e ideais, contemplou a expressão popular das nações e registrou as modificações culturais, década a década, nos países de intensa miscigenação como o Brasil, Cuba, México e os EUA.
Com o advento do mercado fonográfico ocorreu um processo que culminou na profissionalização de musicistas de perfil popular. E abriu um novo campo de atuação aos musicistas de tradição escrita, eruditos. Os populares registrando em áudio obras que cairiam certamente em esquecimento pela ausência do conhecimento global da partitura, do grafar alturas e durações em pauta.
Estes autores intuitivos do final do século XIX, início do século XX podem ser reconhecidos hoje, estudados, o que remete a presença do mercado fonográfico e do advento do primeiro mecanismo de gravação: o fonógrafo.
Os mecanismos de registrar e reproduzir sons, cujo mercado fonográfico usufrui, continuam em um processo acelerado de evolução, de aperfeiçoamento. Não foram poucos os sistemas do final do século XIX aos dias de hoje, haja vista os reprodutores: fonógrafos, gramofones, grafanolas, rádio, vitrolas toca discos, toca fitas, e o atual toca CDs e mp3. Os registradores: fonógrafo, gramofone, rolo, fita ADAT, fita DAT, fita k-7 e o meio digital, presente desde os anos 1990.
O fonograma, termo originado como objeto do registro sonoro do aparelho fonógrafo, foi revestido década a década com embalagens atrativas, coloridas e diferenciadas. A cada período a embalagem, do produto fonográfico, encontrou formas únicas e de importância comercial cada vez maior, a partir de 1950.
Com os avanços tecnológicos recursos musicais se modificaram, variantes surgiram desde a duração cada vez maior dos fonogramas, por exemplo, ampliou a forma da composição popular. Introduções, solos, interlúdios.
Dinâmicas por textura e acréscimos de instrumentos constituíram os arranjos. Os avanços tecnológicos possibilitavam novas arregimentações perceptíveis década a década.
A produção fonográfica possibilitou um intercâmbio cultural inimaginável, promovendo o início do processo que culminou na globalização.
O fonógrafo foi protagonista do mercado fonográfico brasileiro, como meio de registro, até meados da década de 1920.
Como funcionava o fonógrafo?
O fonógrafo era constituído por um cilindro de couro recoberto por uma folha de estanho, montado sobre um eixo horizontal provido de manivela em uma das extremidades, ao acionada permitia à agulha ligada a um diafragma riscar a superfície do estanho conforme a vibração provocada pelas ondas sonoras.
Na reprodução dos primeiros aparelhos, a velocidade imposta à manivela precisava ser exatamente a da gravação, do contrário o som surgiria distorcido e infiel ao corpo sonoro registrado originalmente. Essa questão ainda inviabilizava a comercialização em larga escala. O processo era manual.
A máquina posteriormente perderia a manivela manual e seria alimentada por uma bateria elétrica, que possibilitava a precisão necessária no registro e na reprodução sonora.
Os cilindros eram inicialmente fixos, mas por pouco tempo. Em 1889 o fonógrafo foi aperfeiçoado e os cilindros removíveis passaram a ser comercializados nos Estados Unidos no mesmo ano, algo que ocorreria no Brasil apenas em 1897. E em produção mercadológica apenas na fundação do mercado fonográfico brasileiro entre 1900 e 1902.
Texto extraído da dissertação da minha dissertação de mestrado “Fonograma: Transformações histórico-culturais e tendências tecnológicas no mercado da música popular brasileira – 1902 -2007”, aqui foi aprimorado para atender a linguagem do BLOG. Defendida em 2009.
Fonte: Souza Lima

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A diferença entre produtor fonográfico e musical

Os nomes são parecidos, mas os significados… Quanta diferença! O produtor fonográfico e o produtor musical são essenciais para a realização de uma gravação — seja uma música ou um álbum inteiro —, mas muita gente ainda não sabe muito bem distinguir as duas funções.

Traduzindo de um modo simples, é como se o produtor fonográfico fosse o que, no cinema, é o produtor, ao passo que o produtor musical seria o diretor. Ou seja, o primeiro é o nome que assina tudo, se responsabiliza por tudo (prejuízos, lucros, investimentos), enquanto este último coordena as equipes artísticas, da pré-produção, à gravação e à mixagem e masterização. Em uma grande gravadora, o produtor musical trabalha diretamente com um engenheiro ou técnico de som, que buscará viabilizar as ideias do projeto em termos técnicos.
“O produtor musical tem como missão tornar aquela gravação o que foi imaginado na hora em que o intérprete entrou no estúdio para gravar. É o grande curador, pensa nas alternativas para tirar dos músicos que estão no estúdio o necessário para que o resultado final esteja de acordo com o que foi desejado. Em geral, tem característica artística forte, grande conhecimento de música, sensibilidade artística musical suficiente para fazer a diferença em favor do intérprete, dos músicos e da gravadora que o contratou”, enumera o advogado Sydney Sanches, assessor jurídico da União Brasileira de Compositores (UBC) e presidente da Comissão de Direitos Autorais e Entretenimento da OAB/RJ.

Ele dá como exemplo o produtor Liminha, associado da UBC que é um dos principais produtores musicais do país, tendo trabalhado com artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso e muitos outros. “Muitos dos grandes nomes passaram por ele. Tê-lo como produtor valoriza o trabalho final do intérprete”, diz.
“Um é o cérebro e o outro o maestro da etapa da criação”
Sydney Sanches, advogado

Já o produtor fonográfico é o responsável maior por toda a gravação que será lançada, exatamente como o produtor executivo no cinema, como já dissemos. “Ele é o investidor, que assume os riscos do investimento, responsável pelo processo de divulgação, aquele que oferece a distribuição. É o profissional que oferta ao conhecimento público aquela gravação sonora”, descreve o advogado. Em resumo, é o nome que representa a gravadora ou o selo.
Sydney explica que, atualmente, como é cada vez mais fácil fazer tudo no processo de uma gravação, é possível que produtor artístico e fonográfico se confundam — e isso acontece principalmente no mercado independente ou nos selos menores. Porém, nas estruturas tradicionais, normalmente o produtor fonográfico é quem contrata o produtor musical. “Ele diz: ‘Vou botar a Ana Carolina com um cara ótimo, que vai ajudar a alavancar ainda mais a capacidade que ela tem de dialogar como artista’”, exemplifica.
Ou seja, o produtor fonográfico tem uma atividade mais voltada para o lado empresarial. Se, por algum motivo, não der certo, a responsabilidade é dele. “Ele vai arcar com o ônus e os bônus de um empreendimento”, resume Sydney.
No mundo da música independente, o próprio artista (intérprete, compositor) tem uma ingerência muito maior em todas as etapas da gravação e, muitas vezes, até da distribuição. Ou seja, não é raro que o artista seja o produtor fonográfico e contrate um produtor musical. Ou, ainda, como também já dissemos, que contrate um mesmo profissional para cuidar de tudo. O que parece ser consenso, mesmo em tempos de elevado do it yourself, é que os dois trabalhos exigem conhecimento, dedicação e muito feeling, o que torna a aventura de fazer tudo sozinho muito trabalhosa.
“Os dois atuam muito juntos. Um é o cérebro e o outro o maestro da etapa da criação, participando de um momento importantíssimo e, muitas vezes, mágico da produção”, finaliza Sydney.

Direitos Autorais

Para fins de recebimento de direitos autorais de execução pública, o produtor fonográfico recebe um percentual de 41,7% da distribuição dos valores destinados à parte da gravação musical. Ele também é o responsável pelo registro da gravação junto à UBC, através do software SISRC fornecido gratuitamente.

Fonte: UBC União Brasileira de Compositores

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Como se tornar um técnico em processos fonográficos

Quem gosta de trabalhar com música não necessariamente está com instrumentos na mão e em um palco. Há diversas opções e oportunidades no ramo, como por exemplo se tornar um técnico em processos fonográficos, e explorar a música dos bastidores.

O curso é oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), fazendo parte de uma gama ampla de oportunidades de estudo e, futuramente, emprego. É este o objetivo do programa, qualificar e oferecer para o maior número de brasileiros a oportunidade de entrar com o pé direito no mercado de trabalho.

Sobre o curso técnico em processos fonográficos

Sonorização, gravação, edição, masterização e operação de som. É por tudo isto que passa o trabalho do técnico em processos fonográficos. Ele também utiliza tecnologias para gravação de CDs e DVDs com qualidade e melhor aproveitamento de som. Este técnico pode ainda atuar com a edição de vinhetas e obras musicais, além de trilhas e efeitos sonoros especiais.

Nas 800 horas de formação, este futuro técnico aprende sobre a prática de estúdio, gravação e áudio, percepção musical, sonorização, masterização e mixagem, equalização e também edição e finalização de sons. Quando formando, poderá trabalhar com produtoras de TV, filmes e jogos, em estúdios e eventos e restaurantes.

Onde fazer o curso técnico em processos fonográficos

Não é só o amor pela música que faz o curso de processos fonográficos existir. É também o amor pela educação e, principalmente, pelo sonho de que esteja ao alcance de todos. Para buscar isto o Pronatec tem diversos parceiros, como a Universidade Estácio de Sá, por exemplo, que é uma das instituições que oferecem a formação.

Fonte: Pronatec

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Quanto ganha um técnico em manutenção de equipamentos médico-hospitalares?

Um Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares ganha em média R$ 2.308,78 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais.

Esses dados são de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web com um total de 1.719 salários de profissionais admitidos e desligados pelas empresas.

A faixa salarial do Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Medico-Hospitalares fica entre R$ 2.100,00 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 4.437,05, sendo que R$ 2.107,20 é a média do piso salarial 2021 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.

O perfil profissional mais recorrente é o de um trabalhador com 30 anos, ensino médio completo, do sexo masculino que trabalha 44h semanais em empresas do segmento de Serviços de engenharia.

A cidade com mais ocorrências de contratações e por consequência com mais vagas de emprego para Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares é São Paulo – SP.

Principais funções do Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares :
desmontar equipamentos e instrumentos;
relacionar-se com pessoas;
tomar decisões;
medir grandezas físicas (lineares, térmicas, elétricas, ph);
identificar necessidades de clientes;
montar equipamentos e instrumentos;
treinar usuários;
emitir pareceres técnicos;
compartilhar conhecimentos e informações;
propor melhorias para produtos;
selecionar ferramentas, peças e instrumentos de medição;
preparar equipamentos para uso;

Fonte: www.salario.com.br

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Qual a importância da manutenção de aparelhos médico-hospitalares?

Todo equipamento necessita de manutenção, e, quando trata-se de um aparelho médico-hospitalar, esse reparo é ainda mais importante. Afinal, um problema técnico em um ventilador, um desfibrilador, um aparelho de raio-X, uma bomba de difusão ou qualquer outro aparato clínico pode significar a sobrevivência ou não de um paciente.

“Se o monitor cardíaco fornecer uma informação errada pode provocar um erro técnico do médico, alheio a ele, e pode provocar até uma morte. A gente trabalha completamente para garantir a segurança dos equipamentos para o paciente”, explica o sócio-fundador da Diotec, Alexandre Diógenes. A empresa de soluções e engenharia clínica vende, loca e realiza manutenção de vários equipamentos da área de saúde e estética.

Os serviços realizados em equipamentos médico-hospitalares, de modo geral, são dois: calibração e validação. A calibração é realizada com maquinários específicos para cada equipamento, os chamados analisadores de performance. “É como se fossem pacientes eletrônicos que você simula várias situações e analisa todas as funções, por exemplo, do bisturi, do ventilador pulmonar, da bomba de difusão. Os analisadores têm a função de auditar as funções dos outros equipamentos”, define Alexandre. A periodicidade da calibração depende do uso dos equipamentos e, em alguns casos, pode até ser mensal.
A validação refere-se exclusivamente à manutenção de um aparelho imprescindível para os procedimentos cirúrgicos: o autoclave. Autoclave é o equipamento que esteriliza materiais, portanto, garante a reutilização deles em uma próxima cirurgia. “A validação térmica garante que aqueles objetos que estão no autoclave vão estar esterilizados, se realmente todos os vírus e as bactérias vão morrer”, diz Alexandre.
Ambos os serviços são recomendados pela Anvisa, sendo que a validação é obrigatória e a falta dela pode acarretar multa.

Fonte: Diotec

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Manutenção preventiva em Hospitais: como deve ser feita?

A manutenção preventiva em hospitais é caracterizada por atividades que previnem o aparecimento de problemas, mantendo os equipamentos médicos em boas condições de operação. São atividades que evitam o desgaste desnecessário das tecnologias em saúde para que não ocorra queda ou falha inesperada do equipamento.
As vantagens de introduzir esse tipo de manutenção são a redução de custos, o aumento da vida útil do equipamento e a segurança para o paciente. Quando implementada e executada adequadamente, reduz as solicitações de manutenção corretiva, que ainda correspondem a 85% em hospitais.
Também proporciona maior vida útil dos equipamentos eletromédicos porque, por meio dessa estratégia, ocorrerão mais reparos programados, aumentando a segurança e o desempenho do aparelho. Em relação ao paciente, a manutenção preventiva pode identificar situações simples: luz queimada de um aparelho ou falha do eletrocardiógrafo para imprimir o laudo; não acionamento de alarme em equipamentos cardíacos; erros no gotejamento de substâncias na bomba de infusão; choque elétrico e outras.
Etapas da manutenção preventiva
A manutenção possui algumas etapas, que garantem os bons cuidados com os equipamentos. Listamos essas etapas para entender melhor o que é feito em cada uma delas! Confira abaixo:
1. Inventário
Consiste no cadastro de todos os equipamentos por meio de um formulário padrão adotado pelo hospital. Nesse documento deve constar: nome do equipamento, modelo, fabricante, número do patrimônio, contato da assistência técnica autorizada, validade da garantia, data e setor da instalação e tipo de manutenção realizada.
2. Grau de utilização e análise do risco
Deve-se avaliar a frequência de utilização dos equipamentos e sua importância estratégica no funcionamento dos setores. Equipamentos muito utilizados tendem a desgastar mais rapidamente, o que não ocorrerá nos aparelhos de pouca utilização. Equipamentos cuja paralisação acarrete perda de receita devido à interrupção das atividades do setor também devem ser analisados criteriosamente. Quanto à análise do risco, é importante avaliar o dano que pode causar no paciente ou operador caso seja detectada uma falha inesperada.
A partir desse diagnóstico, a equipe de manutenção determinará quais atividades serão mais indicadas para cada equipamento.
3. Tipos de atividade
Primeiro deve-se comunicar formalmente o setor onde será realizada a manutenção, com uma estimativa de tempo. É importante listar as ferramentas necessárias para a execução das tarefas descritas para cada equipamento. Podem ser requeridas atividades simples de inspeção visual do equipamento (integridade da superfície externa, condições dos fios condutores, desgastes das engrenagens etc.) e posterior limpeza com os produtos adequados. Também serão avaliadas: troca de peças genuínas, lubrificação, aferição e calibração dos equipamentos conforme orientações do fabricante.
Os testes de desempenho e segurança dos equipamentos constituem ações para verificação elétrica e radiológica, e possíveis contaminações. Alguns equipamentos devem realizar e documentar a manutenção preventiva para adequação aos órgãos sanitários (Anvisa) e de segurança (CNEN). Todas as atividades realizadas devem ser registradas no cadastro do equipamento que será arquivado no serviço de manutenção.
4. Estabelecimento da periodicidade da manutenção
Com base nas manutenções já realizadas, na vida útil das peças genuínas e nas recomendações do fabricante, é possível estabelecer a frequência de visita aos setores.
Concluindo…
Todas as etapas descritas são cruciais para a implantação da manutenção preventiva e devem ser modificadas conforme a rotina do hospital. É preciso também ser discutida e aprovada pelos representantes do corpo técnico, do corpo administrativo e do setor de gestão de equipamentos. Este último faz parte da engenharia de manutenção, que tem como objetivo manter a disponibilidade do equipamento utilizando a melhor técnica com o menor custo.
Fonte: blog.arkmeds

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MINHA PROFISSÃO: Já ouviu falar no técnico em equipamentos biomédicos?

Considerada atividade promissora em tempos de crise, esse profissional está sendo demandado por muitos hospitais, clínicas e fábricas
Em tempos de forte crise econômica, a satisfação com a vida é a menor em 17 anos e o índice de desemprego cresceu 4,1%, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta semana. Felizmente, esse cenário não tem prejudicado todas as áreas e profissões. A série Minha Profissão, realizada pela Agência CNI de Notícias , apresenta carreiras em alta e que podem ser um bom investimento para o futuro.

O técnico em equipamentos biomédicos é um novo tipo de profissional cada vez mais demandado em hospitais, clínicas e fábricas. Entrevistamos Elizabete Kirino, formada no curso oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e técnica engenheira de campo da GE (empresa multinacional de venda de equipamentos médicos). Ela ressalta que a tendência é que empresas do setor hospitalar e odontológico criem áreas de engenharia clínica e contratem ainda mais estes técnicos. Confira:

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como você conheceu o curso de Técnico de Equipamentos Biomédicos?

ELIZABETE KIRINO – Eu trabalhava com calibração de equipamentos e, quando descobri essa área, me interessei. Pesquisei e vi que tinha o curso no SENAI e que ele era feito em parceria com uma das maiores empresas do setor no Brasil, a GE.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Onde o técnico em equipamentos biomédicos pode trabalhar?

ELIZABETE KIRINO – Em vários lugares. Nós podemos trabalhar na engenharia clínica de um hospital e também com os fabricantes dos equipamentos médicos, com a função de atender os clientes e fazer a manutenção de aparelhos como mamografia e raio-x, por exemplo. Ainda aprendemos sobre equipamentos odontológicos.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O que se estuda no curso e o que estudar para se especializar?

ELIZABETE KIRINO – Durante o curso, a gente aprende o básico de eletrônica e elétrica e tem muita prática com os próprios equipamentos médicos e odontológicos. O ideal é que o estudante que queira se especializar faça um curso superior de engenharia eletrônica, mecatrônica ou de automação, ou até mesmo outro curso técnico nessas áreas para ser um profissional ainda mais qualificado.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como deve ser o perfil do profissional?

ELIZABETE KIRINO – No trabalho de campo, tem que saber lidar com o cliente, se portar bem, ter paciência e responsabilidade. Isto é muito importante porque, para se destacar no mercado, às vezes as características pessoais são mais importantes do que as técnicas, que podem ser desenvolvidas.

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como está o mercado de trabalho?

ELIZABETE KIRINO – Por enquanto ainda não existem muitos profissionais específicos desta área, por isso as empresas às vezes contratam gente que fez mecatrônica ou elétrica para suprir as necessidades. Mas com o aparecimento deste profissional, a tendência é que os hospitais e clínicas priorizem a contratação do técnico em equipamentos biomédicos, abrindo setores específicos de engenharia clínica.

Fonte: CNI Notícias

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Como é o curso técnico de equipamento biomédicos?

O objetivo do curso técnico em equipamentos Biomédicos é habilitar profissionais na gestão dos processos de manutenção de equipamentos biomédicos, na execução da manutenção destes mesmos equipamentos e na sua instalação, de acordo com legislação pertinente, normas e procedimentos técnicos, ambientais, de saúde e segurança e especificações do fabricante.

Área de Atuação Profissional
• Hospitais;
• Clínicas;
• Postos de saúde;
• Instituições de pesquisa;
• Empresas fabricantes ou revendedoras de equipamentos médico-hospitalares;
• Empresas prestadoras de serviços de assistência técnica.

Atribuições:
• Executa instalação e manutenção de equipamentos médico-hospitalares;
• Planeja e executa instalação, montagem, medições e testes de equipamentos biomédicos;
• Realiza e registra os procedimentos de manutenção preventiva, preditiva e corretiva de equipamentos e instrumentos médico-hospitalares-odontológicos;
• Analisa tecnicamente os certificados de calibração e aferição;
• Administra e comercializa equipamentos biomédicos;
• Coordena o armazenamento e uso adequado de equipamentos.

Fonte: Unesc Cursos Técnicos

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Mercado de trabalho favorece o Técnico em Equipamentos Biomédicos

Existem dois aspectos essenciais que devem ser analisados na hora de optar por curso de formação técnica: identificação pessoal e mercado de trabalho. A escassez de mão de obra em algumas áreas gera demanda no mercado de trabalho, abrindo oportunidades para candidatos que possuem a formação.

Rosana Andrade de Morais sempre teve interesse pela a área técnica da saúde. Após concluir o ensino médio, ela ingressou no curso de Equipamentos Biomédicos no IFPB campus João Pessoa e encontrou espaço no mercado de trabalho. “Tenho um grande orgulho de dizer que sou Técnica em Equipamentos Biomédicos (Hospitalares), adoro o que faço e sei como é grande a responsabilidade.”.
O Técnico em Equipamentos Biomédicos é o profissional capacitado para atuar na instalação, operação, manutenção e treinamento de operação de equipamentos médico-hospitalares. Atualmente, esses serviços são realizados por empresas que nem sempre dispõem de pessoal com especialização suficiente. Por conta disso, o mercado de trabalho é promissor, como destaca o professor e coordenador do curso Cristovão Macio: “É um mercado em expansão na Paraíba, com muitas instituições, desde pequenas clínicas de diversas especialidades, hospitais e empresas de manutenção, portanto há uma demanda crescente por profissionais que atendam à manutenção de equipamentos biomédicos”.
O aluno frequenta disciplinas de várias áreas do conhecimento como eletrotécnica, mecânica e principalmente eletrônica, que o capacita a compreender o funcionamento dos equipamentos médico-hospitalares, bem como sua instalação, manutenção e conserto. “Ao final do curso, o aluno está apto a resolver grande parte dos problemas proporcionados pela quebra de equipamentos médicos presentes na maioria dos hospitais e clínicas e também desenvolve a visão geral do hospital, tais como os riscos, a segurança hospitalar e a ética hospitalar, tendo a capacidade de instalar equipamentos e gerenciar a manutenção”, destacou Cristovão.
A estudante do quarto período do curso Técnico em Equipamentos Biomédicos Luciene Rodrigues está iniciando estágio em um laboratório no campus João Pessoa. Animada com a proximidade da conclusão, ela faz planos para o futuro. “Eu me identifiquei muito com o curso, quero trabalhar na área. Como já tenho o curso de gestão empresarial, meu objetivo é fazer uma pós-graduação em gestão hospitalar, unindo a minha formação superior com a experiência do curso técnico ”.

Fonte: Instituto Federal da Paraíba

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