Central de Atendimento ao Técnico: (21) 3900-9283

Redes de Comunicação de Dados | Principais Conceitos

A palavra rede (network) tem várias definições. Aplicada aos computadores, rede é uma maneira de conectar computadores para que eles tenham consciência um do outro e possam unir e compartilhar seus recursos. (Nobrega Filho, 2016).

Entre os anos 70 e 80 ocorreu uma fusão dos campos de Ciência da Computação e Comunicação de Dados e isto trouxe vários fatos relevantes. Nas empresas, escolas e em muitos outros tipos de organização, as redes de comunicação de dados, em seus diversos tipos oferecem vários benefícios:

Permitir acesso simultâneo a programas e dados importantes;
Permitir às pessoas compartilhar dispositivos periféricos;
Facilitar o processo de realização de cópias de segurança (backup);
Agilizar as comunicações pessoais com o correio eletrônico ou mensagens instantâneas;
Na área comercial, por exemplo, as redes revolucionaram o uso da tecnologia dos computadores. Muitas empresas que costumavam depender de um sistema centralizado em um Mainframe (Servidor Dedicado de Grande Porte) com uma série de terminais agora usam redes de computadores, em que cada empregado tem um computador em sua mesa. A tecnologia e a perícia dos computadores não estão mais centralizadas no Mainframe de uma companhia e em seu departamento de Tecnologia da Informação; elas estão distribuídas por toda a organização, entre uma rede de computadores e usuários preparados. (Nobrega Filho, 2016).

A indústria da computação, por assim dizer, teve um progresso espetacular em um curto período de tempo e as redes de comunicação também fazem parte desse crescimento tendo um papel fundamental nos processos de comunicação para o mundo globalizado. As redes de comunicação, cada vez mais rápidas e eficientes, permitiram a comunicação e o acesso rápido a qualquer parte do globo de forma praticamente instantânea.

Comunicação de Dados
A Comunicação Dados é uma disciplina da área de “Ciências da Computação” que trata da transmissão de informação entre sistemas computacionais e dispositivos diferentes através de um meio de transmissão. A transmissão de informação pressupõe a passagem de sinais através dos meios físicos de comunicação que compõem as redes.

Quanto a Eficiência
Quando falamos sobre eficiência de um sistema de comunicação de dados, é necessário conhecer 3 fundamentais características: Serviço de Entrega, Confiabilidade e Tempo de Atraso.

Entrega (ou delivery): Os dados devem ser recebidos somente pelo dispositivo ou usuário de destino, ou seja, o sistema deve entregar os dados ao destino correto;
Confiabilidade: Dados modificados ou corrompidos em uma transmissão são pouco úteis, portanto, o sistema deve garantir a entrega dos dados;
Tempo de atraso: Dados entregues tardiamente são pouco úteis. Por exemplo, no caso de transmissões multimídia, como vídeo, os atrasos não são desejáveis, de modo que eles devem ser entregues praticamente no mesmo instante em que foram produzidos, isto é, sem atrasos significativos. Neste caso, o sistema deve entregar dados em um tempo predeterminado e evitar ao máximo os atrasos.
Quanto aos Componentes
Para que a comunicação seja realizada, o processo é composto de elementos básicos, são estes:

Mensagem: é a informação a ser transmitida. Pode ser constituída de texto, números, figuras, áudio e vídeo – ou qualquer combinação desses;
Transmissor (TX): é o dispositivo que envia a mensagem de dados. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de vídeo e assim por diante;
Receptor (RX): é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de vídeo e assim por diante;
Meio de Transmissão: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem originada e dirigida ao receptor;
Protocolo: é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados. Ele representa um acordo entre os dispositivos que se comunicam.

Fonte: União Geek

Read More

Novo Presidente do CRT-RJ participa do Fórum de Presidentes

O novo presidente do CRT-RJ, Elizeu Medeiros foi muito bem recebido pelo presidente do CFT, Wilson Wanderlei e demais diretores do CFT, pelo coordenador do Fórum de Presidentes, o presidente do CRT-01 Luis Roberto Dias e por todos os presidentes dos CRTs na 12ª Reunião do Fórum de Presidentes do CFT e CRT’S que foi realizada no dia 8 de abril. O Fórum aconteceu de forma virtual devido ao agravamento da pandemia da covid-19 no país

A reunião começou com o presidente do CFT, Wilson Wanderlei pedindo um minuto de silêncio em decorrência da morte do presidente do CRT-RJ, Sirney Braga, por complicações causadas pela covid-19.

O Presidente Elizeu Medeiros agradeceu a boa recepção dada tanto pelo CFT e pelos presidentes dos CRTs e disse que o Fórum foi muito produtivo. “Ficamos até às 19h, debatendo muitas propostas que vão ajudar muito no atendimento e na valorização dos profissionais técnicos. Acredito que teremos muitas novidades para o meio do ano”, disse Elizeu.
A reunião contou com a apresentação da nova versão do App E-Técnico com suas novas funcionalidades e do App E-fiscal que ajudará os agentes de fiscalização de todos os CRTs na melhoria contínua dos trabalhos neste setor.
Também ocorreu a explanação sobre o Relatório de Gestão do Ano 2020 da ouvidoria do CFT/CRT’S, que contou com: a análise das demandas, ações e encaminhamentos devidos.

O Fórum de Presidentes do Sistema CFT/CRTs reúne todos os presidentes dos Conselhos Regionais e Diretoria do CFT para discutir e alinhar ações no âmbito nacional. O Fórum não é deliberativo, mas abre espaço para uma troca de ideias, debate de assuntos importantes e atualizações de cada Conselho Regional.

Fonte: Comunicação CRT-RJ

Read More
Car service procedure.

7 Dicas de manutenção automotiva

Muitas pessoas desconhecem o seu próprio veículo. Às vezes, por não terem curiosidade em entender o funcionamento e acharem que tudo é muito complexo. Porém, o conhecimento do carro é importante para futuros problemas que possam acontecer.

Por isso, confira nossas 7 dicas de manutenção automotiva!

1 – Verifique as rodas e pneus periodicamente
Uma das dicas de manutenção preventiva automotiva é o acompanhamento da vida útil das rodas e pneus do seu carro. Quando não estão em bom estado, a segurança de todos os ocupantes do veículo fica em risco.
Como o uso desses componentes é frequente, o desgaste ocorre com o passar do tempo — ainda mais em ruas e estradas brasileiras, repletas de buracos. Para não correr nenhum perigo, é de extrema importância realizar uma manutenção periódica.
Com o uso no dia a dia, você irá notar quando algo estiver diferente na sua dirigibilidade. Neste momento, verifique qual ação será necessária: alinhamento, balanceamento, ambos ou até mesmo o rodízio dos pneus a cada 10 mil km. Com o problema identificado, você poderá levar o seu carro ao responsável correto.
É importante também saber identificar quando o pneu chegou ao limite de desgaste. Todos os pneus têm uma marcação obrigatória chamada TWI. O desgaste máximo, determinado pelo Código Nacional de Trânsito, é de 1,6 mm de profundidade dos sulcos — abaixo dessa medida ele é considerado “careca”. Se o desgaste estiver perto das letras, hora de trocar.
Além disso, é preciso fazer a calibragem periódica e correta dos pneus. Faça isso pelo menos uma vez por semana e não esqueça do estepe.
2 – Verifique o óleo do motor e da caixa de câmbio
Muitos motoristas preferem nem chegar perto de qualquer manutenção automotiva que envolva o motor, um dos componentes vitais do veículo. De fato, não é todo mundo que tem conhecimento para mexer no motor de carro, mas alguns ajustes podem ser realizados sem a necessidade de um especialista.
O óleo do motor é uma dessas “tarefas” que podem ser feitas sem precisar tirar o carro da garagem. Utilizado para lubrificar as peças internas e reduzir o desgaste excessivo dos componentes, o produto ainda ajuda a limpar as impurezas do conjunto e a manter a temperatura ideal de funcionamento.
Portanto, sua troca é necessária de tempos em tempos. Ainda não existe um tempo exato de quando realizar essa substituição, já que a periodicidade é diferente – e também determinada por cada fabricante no Manual do Proprietário.
Geralmente, em carros utilizados de forma frequente. a troca deve ser feita de seis em seis meses. Já aqueles que pouco saem da garagem, o ideal é a cada um ano. De qualquer forma, utilize a vareta medidora para verificar o nível e a condição do óleo.
O óleo da caixa de câmbio tem a mesma função de lubrificar o conjunto. Porém, nesse caso, em vez de apenas substituir, em muitos modelos com transmissão manual, é necessário apenas verificar o nível e, se necessário, completar. Faça essa checagem com o mecânico a cada 10 mil km.
Em compensação, os modelos equipados com câmbio automático necessitam da troca do óleo da caixa. Faça um acompanhamento com um mecânico de confiança a cada 20 mil km para verificar se não há nenhum problema e troque o fluido após 50 mil km.
3 – Acompanhe o reservatório de água do radiador
Uma das tarefas mais simples é verificar e preencher a água do radiador. Quando o acompanhamento não é feito, corre-se o risco da temperatura do sistema de arrefecimento do veículo superaquecer e gerar problemas no conjunto mecânico.
Para saber a quantidade mínima e máxima do líquido do reservatório, ele tem marcações transparentes para fácil identificação. Crie o hábito de acompanhá-lo a cada 15 ou 20 dias. Se for necessário preencher toda semana, pode ser que ele esteja com algum vazamento e precise de reparo por parte do mecânico.
4 – Confira as palhetas dos limpadores de para-brisa
Pode parecer uma dica até simples demais. No entanto, acontece com muitos motoristas de ficar semanas sem utilizar os limpadores de para-brisa e, em meio à necessidade do uso, as palhetas não funcionarem da melhor forma possível e a visibilidade ficar comprometida.
Por isso, em casos de viagens ou longos trajetos, verifique antes se as palhetas estão funcionando corretamente. Além disso, quando estiver utilizando em dias de chuva, verifique se elas estão começando a ficar desgastadas e providencie a troca.
5 – Realize as revisões dos freios
Os freios são um dos principais componentes de segurança de um carro, sem dúvida alguma. Portanto, é de extrema importância realizar todas as revisões necessárias e verificar as condições do sistema de frenagem periodicamente.
Nos mais diferentes tipos de freios, eles contêm: discos, tambores, cilindro mestre, pastilhas, lonas, mangueiras, fluido, servo, entre outros itens. A manutenção desses itens deve ser periódica. Como têm funções e desgastes diferentes, é preciso analisar uma a uma sempre que for realizar as revisões do automóvel.
6 – Acompanhe a vida útil das baterias
Entender a vida útil da bateria automotiva vai evitar que você fique na mão em algum momento, como uma viagem longa. Portanto, faça uma avaliação sobre os cabos (positivo e negativo), a conexão dos cabos, o líquido da bateria, entre outros componentes.
Para aumentar a durabilidade e a vida útil das baterias de carro, siga algumas recomendações, como: verificar antes de travar o veículo se alguma luz, lanterna ou equipamento eletrônico ficou ligado; não deixar o veículo muitos dias parado, sem acionar o motor; não utilizar baterias recondicionadas e comprar de marcas confiáveis.
7 – Faça um acompanhamento frequente
Mais que uma dica, essa é uma recomendação para motoristas de carros novos, seminovos ou usados. Mesmo que o seu modelo esteja funcionando perfeitamente, de tempos em tempos vá até o mecânico de confiança e peça para ele fazer uma avaliação geral do veículo.
Essa análise profunda do especialista irá garantir um longo período sem problemas, principalmente para quem adquiriu recentemente carros usados. Para os donos de modelos novos, é preciso realizar as revisões recomendadas pelo fabricante dentro do prazo indicado – isso também mantém a garantia de fábrica e valoriza o seu veículo na hora da revenda.

Fonte: Webmotors

Read More

Cresce oferta de empregos para técnicos em Manutenção Automotiva

Entrar para o ramo automotivo significa pertencer a um dos setores mais estratégicos, dinâmicos e competitivos da economia brasileira
Com alto índice de empregabilidade e média salarial nacional de R$ 2.600,19, para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais, o técnico em Manutenção Automotiva é hoje um dos profissionais mais requisitados no mercado de trabalho no Brasil.
No Vale do São Francisco, 100% dos alunos das últimas turmas de formandos do curso técnico de Manutenção Automotiva do SENAI Petrolina foram contratados antes mesmo de concluírem as aulas.

Mas de acordo com o presidente da Associação de Reparadores Automotivos do Vale do São Francisco (Autovasf), Vital Sampaio, o mercado é carente de mão de obra qualificada, principalmente nas concessionárias, revendas e oficinas mecânicas.
“Nossa associação vem se empenhando junto ao SENAI para contratação imediata de todos os concluintes, inclusive temos um exemplo recente, de dezembro de 2020, que foi a contratação de sete formandos pela empresa Abaré Radiadores e Turbinas”, exemplificou.
Segundo João Lucas Góis da Silva, um dos ex-alunos contratados pela empresa Mavel Máquinas e Veículos, antes mesmo de concluir o curso, a capacitação foi um dos seus passos mais acertados e o primeiro emprego já lhe trouxe muitas alegrias. “Hoje me sinto muito mais qualificado para atuar na área e atualizado para os novos desafios do setor automobilístico. Meu emprego é satisfatório e me desafia todos os dias”, pontuou.
Para a secretária Acadêmica do SENAI Petrolina, Clesia Moreira, o curso ensina a identificar defeitos mecânicos e eletrônicos e fazer reparos em diferentes tipos de automóveis. “O aluno passa a conhecer peças, acessórios e ferramentas, diagnosticar, elaborar e executar planos de manutenção e instalação de equipamentos, dispositivos e acessórios em veículos automotivos”, concluiu.
O SENAI Petrolina está com matrículas abertas para o curso de Manutenção Automotiva (presencial e EAD). As aulas estão previstas para iniciar no dia 1º de fevereiro. Quem se matricular ao longo do mês de janeiro irá receber 50% de desconto na primeira parcela do curso, além de descontos entre 10% e 20% nas demais parcelas.
Elas podem ser feitas presencialmente ou pelo telefone 0800.600.9606 e pelo WhatsApp (81) 98816.5665. Outras informações estão disponíveis no site www.pe.senai.br.

Fonte: Clas Comunicação

Read More

Técnico em Manutenção Automotiva o que faz?

O técnico em MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA é o profissional que atua na área de reparação automobilística, podendo desempenhar funções nas áreas de reparação, planejamento, instalação, coordenação e desenvolvimento de processos em manutenção, inspeção e testes dos diferentes sistemas do veículo, sempre atento ao mercado e às novas tecnologias do setor.
Atividades Relacionadas:
• Liderar equipes de mecânicos para os diversos tipos de reparação automotiva (funilaria, pintura, motores, transmissão etc).
• Realizar manutenção mecânica e eletroeletrônica em veículos automotivos, estabelecendo ajustes, substituições, instalações e recondicionamento de componentes.
• Planejar e supervisionar atividades em linhas de montagem e oficinas de manutenção.
• Orientar os profissionais sob sua responsabilidade na execução correta de tarefas de montagem e reparação de veículos.
• Prestar serviços de assistência técnica em empresas do setor automotivo.

Área de Atuação:
• Concessionárias.
• Montadoras.
• Indústrias de autopeças.
• Retíficas de Motores.
• Transportadoras.
• Mineradoras.
• Organismos de inspeção veicular e convertedoras.
Oficinas mecânicas.

O que é o curso: Neste curso o aluno vai aprender a identificar defeitos e fazer reparos em diferentes tipos de automóveis. Tanto do ponto de vista mecânico quanto eletrônico. Vai conhecer peças, acessórios e ferramentas necessárias para desenvolver o trabalho.

Objetivos: Coordenar processos de manutenção eletromecânica e de sistema estrutural, manter e inspecionar sistemas mecânicos e eletroeletrônicos automotivos, planejando seu trabalho, seguindo normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de produtividade, de preservação ambiental e de saúde e segurança no trabalho.

Competências: Habilitar profissionais em planejamento, produção, instalação, coordenação e desenvolvimento de processos em manutenção, inspeção e testes dos diferentes sistemas do veículo.

Escolaridade Mínima: Estar estudando ou já ter concluído o ensino médio. Cursando ou ter concluído o ensino fundamental.

Carga horária: 1200 horas

Fonte: FIEMIG

Read More

O que é um Fonógrafo?

A invenção do fonógrafo, no ano de 1877, encadeou um processo de transformação na realidade sócio cultural dos musicistas, do final do século XIX aos dias de hoje.

A possibilidade de registrar e reproduzir sons fez da música mais que um meio de expressão artística. Com o fonograma a música popular se tornou produto comercial. A comercialização de objetos que guardam os sons trouxe a música a locais inóspitos antes não visitáveis.
O mercado fonográfico propiciou novas dimensões comerciais fazendo da música que se perdia na oralidade um meio para proliferação de ideias e ideais, contemplou a expressão popular das nações e registrou as modificações culturais, década a década, nos países de intensa miscigenação como o Brasil, Cuba, México e os EUA.
Com o advento do mercado fonográfico ocorreu um processo que culminou na profissionalização de musicistas de perfil popular. E abriu um novo campo de atuação aos musicistas de tradição escrita, eruditos. Os populares registrando em áudio obras que cairiam certamente em esquecimento pela ausência do conhecimento global da partitura, do grafar alturas e durações em pauta.
Estes autores intuitivos do final do século XIX, início do século XX podem ser reconhecidos hoje, estudados, o que remete a presença do mercado fonográfico e do advento do primeiro mecanismo de gravação: o fonógrafo.
Os mecanismos de registrar e reproduzir sons, cujo mercado fonográfico usufrui, continuam em um processo acelerado de evolução, de aperfeiçoamento. Não foram poucos os sistemas do final do século XIX aos dias de hoje, haja vista os reprodutores: fonógrafos, gramofones, grafanolas, rádio, vitrolas toca discos, toca fitas, e o atual toca CDs e mp3. Os registradores: fonógrafo, gramofone, rolo, fita ADAT, fita DAT, fita k-7 e o meio digital, presente desde os anos 1990.
O fonograma, termo originado como objeto do registro sonoro do aparelho fonógrafo, foi revestido década a década com embalagens atrativas, coloridas e diferenciadas. A cada período a embalagem, do produto fonográfico, encontrou formas únicas e de importância comercial cada vez maior, a partir de 1950.
Com os avanços tecnológicos recursos musicais se modificaram, variantes surgiram desde a duração cada vez maior dos fonogramas, por exemplo, ampliou a forma da composição popular. Introduções, solos, interlúdios.
Dinâmicas por textura e acréscimos de instrumentos constituíram os arranjos. Os avanços tecnológicos possibilitavam novas arregimentações perceptíveis década a década.
A produção fonográfica possibilitou um intercâmbio cultural inimaginável, promovendo o início do processo que culminou na globalização.
O fonógrafo foi protagonista do mercado fonográfico brasileiro, como meio de registro, até meados da década de 1920.
Como funcionava o fonógrafo?
O fonógrafo era constituído por um cilindro de couro recoberto por uma folha de estanho, montado sobre um eixo horizontal provido de manivela em uma das extremidades, ao acionada permitia à agulha ligada a um diafragma riscar a superfície do estanho conforme a vibração provocada pelas ondas sonoras.
Na reprodução dos primeiros aparelhos, a velocidade imposta à manivela precisava ser exatamente a da gravação, do contrário o som surgiria distorcido e infiel ao corpo sonoro registrado originalmente. Essa questão ainda inviabilizava a comercialização em larga escala. O processo era manual.
A máquina posteriormente perderia a manivela manual e seria alimentada por uma bateria elétrica, que possibilitava a precisão necessária no registro e na reprodução sonora.
Os cilindros eram inicialmente fixos, mas por pouco tempo. Em 1889 o fonógrafo foi aperfeiçoado e os cilindros removíveis passaram a ser comercializados nos Estados Unidos no mesmo ano, algo que ocorreria no Brasil apenas em 1897. E em produção mercadológica apenas na fundação do mercado fonográfico brasileiro entre 1900 e 1902.
Texto extraído da dissertação da minha dissertação de mestrado “Fonograma: Transformações histórico-culturais e tendências tecnológicas no mercado da música popular brasileira – 1902 -2007”, aqui foi aprimorado para atender a linguagem do BLOG. Defendida em 2009.
Fonte: Souza Lima

Read More

A diferença entre produtor fonográfico e musical

Os nomes são parecidos, mas os significados… Quanta diferença! O produtor fonográfico e o produtor musical são essenciais para a realização de uma gravação — seja uma música ou um álbum inteiro —, mas muita gente ainda não sabe muito bem distinguir as duas funções.

Traduzindo de um modo simples, é como se o produtor fonográfico fosse o que, no cinema, é o produtor, ao passo que o produtor musical seria o diretor. Ou seja, o primeiro é o nome que assina tudo, se responsabiliza por tudo (prejuízos, lucros, investimentos), enquanto este último coordena as equipes artísticas, da pré-produção, à gravação e à mixagem e masterização. Em uma grande gravadora, o produtor musical trabalha diretamente com um engenheiro ou técnico de som, que buscará viabilizar as ideias do projeto em termos técnicos.
“O produtor musical tem como missão tornar aquela gravação o que foi imaginado na hora em que o intérprete entrou no estúdio para gravar. É o grande curador, pensa nas alternativas para tirar dos músicos que estão no estúdio o necessário para que o resultado final esteja de acordo com o que foi desejado. Em geral, tem característica artística forte, grande conhecimento de música, sensibilidade artística musical suficiente para fazer a diferença em favor do intérprete, dos músicos e da gravadora que o contratou”, enumera o advogado Sydney Sanches, assessor jurídico da União Brasileira de Compositores (UBC) e presidente da Comissão de Direitos Autorais e Entretenimento da OAB/RJ.

Ele dá como exemplo o produtor Liminha, associado da UBC que é um dos principais produtores musicais do país, tendo trabalhado com artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso e muitos outros. “Muitos dos grandes nomes passaram por ele. Tê-lo como produtor valoriza o trabalho final do intérprete”, diz.
“Um é o cérebro e o outro o maestro da etapa da criação”
Sydney Sanches, advogado

Já o produtor fonográfico é o responsável maior por toda a gravação que será lançada, exatamente como o produtor executivo no cinema, como já dissemos. “Ele é o investidor, que assume os riscos do investimento, responsável pelo processo de divulgação, aquele que oferece a distribuição. É o profissional que oferta ao conhecimento público aquela gravação sonora”, descreve o advogado. Em resumo, é o nome que representa a gravadora ou o selo.
Sydney explica que, atualmente, como é cada vez mais fácil fazer tudo no processo de uma gravação, é possível que produtor artístico e fonográfico se confundam — e isso acontece principalmente no mercado independente ou nos selos menores. Porém, nas estruturas tradicionais, normalmente o produtor fonográfico é quem contrata o produtor musical. “Ele diz: ‘Vou botar a Ana Carolina com um cara ótimo, que vai ajudar a alavancar ainda mais a capacidade que ela tem de dialogar como artista’”, exemplifica.
Ou seja, o produtor fonográfico tem uma atividade mais voltada para o lado empresarial. Se, por algum motivo, não der certo, a responsabilidade é dele. “Ele vai arcar com o ônus e os bônus de um empreendimento”, resume Sydney.
No mundo da música independente, o próprio artista (intérprete, compositor) tem uma ingerência muito maior em todas as etapas da gravação e, muitas vezes, até da distribuição. Ou seja, não é raro que o artista seja o produtor fonográfico e contrate um produtor musical. Ou, ainda, como também já dissemos, que contrate um mesmo profissional para cuidar de tudo. O que parece ser consenso, mesmo em tempos de elevado do it yourself, é que os dois trabalhos exigem conhecimento, dedicação e muito feeling, o que torna a aventura de fazer tudo sozinho muito trabalhosa.
“Os dois atuam muito juntos. Um é o cérebro e o outro o maestro da etapa da criação, participando de um momento importantíssimo e, muitas vezes, mágico da produção”, finaliza Sydney.

Direitos Autorais

Para fins de recebimento de direitos autorais de execução pública, o produtor fonográfico recebe um percentual de 41,7% da distribuição dos valores destinados à parte da gravação musical. Ele também é o responsável pelo registro da gravação junto à UBC, através do software SISRC fornecido gratuitamente.

Fonte: UBC União Brasileira de Compositores

Read More

Como se tornar um técnico em processos fonográficos

Quem gosta de trabalhar com música não necessariamente está com instrumentos na mão e em um palco. Há diversas opções e oportunidades no ramo, como por exemplo se tornar um técnico em processos fonográficos, e explorar a música dos bastidores.

O curso é oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), fazendo parte de uma gama ampla de oportunidades de estudo e, futuramente, emprego. É este o objetivo do programa, qualificar e oferecer para o maior número de brasileiros a oportunidade de entrar com o pé direito no mercado de trabalho.

Sobre o curso técnico em processos fonográficos

Sonorização, gravação, edição, masterização e operação de som. É por tudo isto que passa o trabalho do técnico em processos fonográficos. Ele também utiliza tecnologias para gravação de CDs e DVDs com qualidade e melhor aproveitamento de som. Este técnico pode ainda atuar com a edição de vinhetas e obras musicais, além de trilhas e efeitos sonoros especiais.

Nas 800 horas de formação, este futuro técnico aprende sobre a prática de estúdio, gravação e áudio, percepção musical, sonorização, masterização e mixagem, equalização e também edição e finalização de sons. Quando formando, poderá trabalhar com produtoras de TV, filmes e jogos, em estúdios e eventos e restaurantes.

Onde fazer o curso técnico em processos fonográficos

Não é só o amor pela música que faz o curso de processos fonográficos existir. É também o amor pela educação e, principalmente, pelo sonho de que esteja ao alcance de todos. Para buscar isto o Pronatec tem diversos parceiros, como a Universidade Estácio de Sá, por exemplo, que é uma das instituições que oferecem a formação.

Fonte: Pronatec

Read More

Quanto ganha um técnico em manutenção de equipamentos médico-hospitalares?

Um Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares ganha em média R$ 2.308,78 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais.

Esses dados são de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web com um total de 1.719 salários de profissionais admitidos e desligados pelas empresas.

A faixa salarial do Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Medico-Hospitalares fica entre R$ 2.100,00 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 4.437,05, sendo que R$ 2.107,20 é a média do piso salarial 2021 de acordos coletivos levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil.

O perfil profissional mais recorrente é o de um trabalhador com 30 anos, ensino médio completo, do sexo masculino que trabalha 44h semanais em empresas do segmento de Serviços de engenharia.

A cidade com mais ocorrências de contratações e por consequência com mais vagas de emprego para Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares é São Paulo – SP.

Principais funções do Técnico em Manutenção de Equipamentos e Instrumentos Médico-Hospitalares :
desmontar equipamentos e instrumentos;
relacionar-se com pessoas;
tomar decisões;
medir grandezas físicas (lineares, térmicas, elétricas, ph);
identificar necessidades de clientes;
montar equipamentos e instrumentos;
treinar usuários;
emitir pareceres técnicos;
compartilhar conhecimentos e informações;
propor melhorias para produtos;
selecionar ferramentas, peças e instrumentos de medição;
preparar equipamentos para uso;

Fonte: www.salario.com.br

Read More

Qual a importância da manutenção de aparelhos médico-hospitalares?

Todo equipamento necessita de manutenção, e, quando trata-se de um aparelho médico-hospitalar, esse reparo é ainda mais importante. Afinal, um problema técnico em um ventilador, um desfibrilador, um aparelho de raio-X, uma bomba de difusão ou qualquer outro aparato clínico pode significar a sobrevivência ou não de um paciente.

“Se o monitor cardíaco fornecer uma informação errada pode provocar um erro técnico do médico, alheio a ele, e pode provocar até uma morte. A gente trabalha completamente para garantir a segurança dos equipamentos para o paciente”, explica o sócio-fundador da Diotec, Alexandre Diógenes. A empresa de soluções e engenharia clínica vende, loca e realiza manutenção de vários equipamentos da área de saúde e estética.

Os serviços realizados em equipamentos médico-hospitalares, de modo geral, são dois: calibração e validação. A calibração é realizada com maquinários específicos para cada equipamento, os chamados analisadores de performance. “É como se fossem pacientes eletrônicos que você simula várias situações e analisa todas as funções, por exemplo, do bisturi, do ventilador pulmonar, da bomba de difusão. Os analisadores têm a função de auditar as funções dos outros equipamentos”, define Alexandre. A periodicidade da calibração depende do uso dos equipamentos e, em alguns casos, pode até ser mensal.
A validação refere-se exclusivamente à manutenção de um aparelho imprescindível para os procedimentos cirúrgicos: o autoclave. Autoclave é o equipamento que esteriliza materiais, portanto, garante a reutilização deles em uma próxima cirurgia. “A validação térmica garante que aqueles objetos que estão no autoclave vão estar esterilizados, se realmente todos os vírus e as bactérias vão morrer”, diz Alexandre.
Ambos os serviços são recomendados pela Anvisa, sendo que a validação é obrigatória e a falta dela pode acarretar multa.

Fonte: Diotec

Read More