Artigo: O assunto hoje é controles internos, por Lucio Sousa, Auditor.
Artigo escrito por Lúcio Sousa.
O assunto hoje é Controles Internos.
O controle interno é um processo para atender às metas organizacionais de
forma consistente para garantir a eficiência operacional, relatórios precisos e conformidade com leis, regulamentos e políticas. O controle interno tem impacto em todas as áreas de uma organização, desde compras e finanças até a TI e comunicação.
Atua como uma espécie de “armadura protetora” para a organização,
protegendo-a de riscos que possam comprometer seu funcionamento
administrativo.
Segundo o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Commission):
“Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de
governança, administração e outros profissionais da entidade, e
desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito
à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e
conformidade.”
Os primeiros objetos de estudo do COSO foram os controles internos, a obra
Controle Interno – Estrutura Integrada publicada em 1992 em sua primeira
versão, obteve grande aceitação e tem sido amplamente aplicada em todo o
mundo como um modelo para desenvolvimento, implementação e condução do controle interno, bem como para a avaliação de sua eficácia.
A estrutura definida pelo COSO é composta por:
- OBJETIVOS – Operacional; Divulgação; e Conformidade
- COMPONENTES & PRINCÍPIOS – Ambiente de controle; Avaliação de riscos; Atividades de controle; Informação e comunicação; e Atividades de monitoramento.
- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – Nível da entidade; Divisão; Unidade Operacional; Função.
O COSO ICIF tem sido amplamente adotado desde 1992 para atender a exigências de divulgações externas. Depois de 20 anos, o comitê decidiu que era hora de uma modernização para atender as necessidades do ambiente empresarial globalizado e cada vez mais complexo.
Vale a pena dar uma conferida nessas atualizações. Com foco em áreas de risco que excedem os níveis de aceitação ou precisam ser gerenciados em nível de entidade, contribui para redução dos esforços gastos na mitigação de riscos em áreas de menor importância.
Referências:
2013 Internal Control – Integrated Framework – Executive Summary