O mercado brasileiro de instrumentos musicais

O mercado brasileiro de instrumentos musicais, principalmente os de corda e elétricos como guitarras e contrabaixos, é dominado pelas importações (cerca de 90% dos itens no mercado) e apresentou queda de 80% nos últimos cinco anos, de acordo com os dados da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima).

O cenário, à primeira vista, sinaliza um segmento desafinado do ponto de vista econômico. Mas também é uma oportunidade para empreendedores que investem em negócios com o foco no conserto, manutenção, personalização e fabricação sob medida de instrumentos musicais – as chamadas luterias.
“Eu faço parte da mudança de paradigma em que as pessoas estão se voltando ao pequeno e à comunidade. Ganhamos com os detalhes que uma fábrica não consegue proporcionar. Por isso, à revelia das crises, este é um mercado que vem crescendo e ganha em cultura e conhecimento”, acredita o luthier e criador da marca Caracik Guitars, Lucas Caracik.
Para o presidente da Anafima, Daniel Neves, a luteria é um segmento que atua à margem do mercado de importação e ganha cada vez mais destaque justamente pelo valor agregado da customização e qualidade dos instrumentos construídos por pequenas fábricas e luthiers – são cerca de 700 em atividade.
Para o professor da pós-graduação em gestão estratégica da inovação e competitividade da FAAP, José Sarkis Arakelian, o segmento é promissor e rentável.
“A ‘singularização’ ganha valor atualmente, porque no ambiente digital estamos perdendo essa referência. A customização é uma realidade promissora. Neste segmento, restauração e conserto fogem da escala de preço praticada porque existe, geralmente, uma carga emocional em cima do objeto.”
Outro fator importante que impulsiona o mercado é a longa durabilidade do produto. Esse fato, em tempos de crise, reforça a opção pela reforma do instrumento, em vez da compra de um novo.

Fonte: Diário do Comércio

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Luthier: Conheça a profissão e veja o que estudar

Descubra o que faz um luthier, onde trabalha esse profissional e que curso fazer para atuar na área.
Luthier é o profissional que constrói e conserta instrumentos musicais de forma artesanal. O termo vem da palavra francesa ?luth?, que significa ?alaúde? ? um instrumento de cordas de origem árabe.
Existem algumas palavras em português que também são usadas para se referir a esse profissional, como ?luteiro?, ?guitarreiro? e ?violeiro?. A arte do luthier é chamada de luteria (do francês ?lutherie?
O que faz e como trabalha um luthier?
Originalmente, o luthier trabalhava apenas com a construção e o reparo de instrumentos de corda acústicos com corpo de madeira (como violinos e violoncelos), mas o campo de trabalho se expandiu.
Hoje, muitos desses profissionais trabalham também com instrumentos de corda elétricos (guitarras, por exemplo), de sopro e percussão.
Antes de fazer a construção ou o reparo de um instrumento musical, o luthier pesquisa fornecedores, compra a matéria-prima necessária e define quais técnicas serão usadas no trabalho.
No caso de trabalhos personalizados e encomendas, o luthier precisa entender as necessidades e preferências dos músicos que contratam o seu trabalho.
Portanto, esse profissional precisa entender de música e acústica, dominar técnicas de carpintaria (trabalho com madeira) e desenho e ter conhecimentos de elétrica e mecânica.
Onde trabalha o luthier?
O luthier costuma trabalhar em uma oficina ou ateliê próprio, mas há outros locais em que é possível encontrar esses profissionais:
Nos bastidores de orquestras.
Em escolas de música.
Em grandes lojas de instrumentos, como consultores ou vendedores.
Em fábricas de instrumentos musicais.
Fonte: Guia de Carreira
O mercado brasileiro de instrumentos musicais, principalmente os de corda e elétricos como guitarras e contrabaixos, é dominado pelas importações (cerca de 90% dos itens no mercado) e apresentou queda de 80% nos últimos cinco anos, de acordo com os dados da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima).
O cenário, à primeira vista, sinaliza um segmento desafinado do ponto de vista econômico. Mas também é uma oportunidade para empreendedores que investem em negócios com o foco no conserto, manutenção, personalização e fabricação sob medida de instrumentos musicais – as chamadas luterias.
“Eu faço parte da mudança de paradigma em que as pessoas estão se voltando ao pequeno e à comunidade. Ganhamos com os detalhes que uma fábrica não consegue proporcionar. Por isso, à revelia das crises, este é um mercado que vem crescendo e ganha em cultura e conhecimento”, acredita o luthier e criador da marca Caracik Guitars, Lucas Caracik.
Para o presidente da Anafima, Daniel Neves, a luteria é um segmento que atua à margem do mercado de importação e ganha cada vez mais destaque justamente pelo valor agregado da customização e qualidade dos instrumentos construídos por pequenas fábricas e luthiers – são cerca de 700 em atividade.
Para o professor da pós-graduação em gestão estratégica da inovação e competitividade da FAAP, José Sarkis Arakelian, o segmento é promissor e rentável.
“A ‘singularização’ ganha valor atualmente, porque no ambiente digital estamos perdendo essa referência. A customização é uma realidade promissora. Neste segmento, restauração e conserto fogem da escala de preço praticada porque existe, geralmente, uma carga emocional em cima do objeto.”
Outro fator importante que impulsiona o mercado é a longa durabilidade do produto. Esse fato, em tempos de crise, reforça a opção pela reforma do instrumento, em vez da compra de um novo.

Fonte: Diário do Comércio

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Onde trabalha o Técnico em fabricação de instrumentos musicais?

O profissional formado no Curso Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais poderá trabalhar em escolas de música, orquestras, bandas, ateliê de construção e restauro de instrumentos, lojas de instrumentos musicais e museus.
Dependendo do seu local de trabalho, poderá ter as seguintes atribuições:
Construção, reparo, afinação e manutenção de instrumentos musicais acústicos ou eletroeletrônicos;
Organização e administração do acervo instrumental de escolas, orquestras e bandas;
Avaliação da autenticidade e o valor de mercado do instrumento;
Zelo pelo bom acondicionamento e conservação dos instrumentos.

Fonte: Central Pronatec

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Como é o curso de Técnico em Estrutura Naval?

A carga horária é de 1.200 horas, de 1,5 anos a 2 anos de duração: assim, entrará logo no mercado de trabalho. Você verá, entre outras, as seguintes matérias:
Arquitetura naval
Caldeiraria naval
Desenho Mecânico naval
Desenho Técnico naval
Elementos de máquinas
Eletricidade aplicada
Ética e Legislação
Hidráulica e Pneumática
Lubrificação
Manutenção Mecânica naval
Máquinas térmicas marítimas
Materiais ferrosos
Materiais não ferrosos
Metrologia
Planejamento e Controle da Produção
Proteção de superfícies de embarcações
Segurança no Trabalho
Soldagem
Técnicas de Redação
Tratamentos térmicos e ensaios de materiais
Tubulações navais
Usinagem

Mercado de trabalho e salário

A atuação em alto mar de algumas empresas, com a forte exploração de petróleo e gás natural, criou um grande mercado para a indústria naval. Há demanda de construção de plataformas de produção, navios-sonda, navios de apoio marítimo e engenharia submarina.
Ao estudar logística de navegação, análise da segurança e da qualidade de transportes embarcados, achará vagas para planejamento, execução e fiscalização dos sistemas de transporte hidroviário.
Suas oportunidades serão muito mais amplas se você for técnico. Encontrará trabalho em:
Administradoras de hidrovias
Companhias de navegação
Estaleiros
Indústrias de construção naval
Plataformas petrolíferas
Portos
Prestadores de serviços na área de construção naval

Para técnico, o salário, conforme região, tamanho da empresa, tempo de experiência, vai de R$ 2.260 para trainee, numa empresa pequena, até R$ 5.700 para master, numa empresa grande.

ONDE CURSAR?
Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)

Fonte: Instituto de Avaliação Tecnológica Avançado do Amazonas-IETAAM

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Qual o perfil do técnico em Estrutura Naval?

Se você escolher a carreira de técnico, saiba que coordenará processos de construção e conserto de estruturas navais, de instalação e manutenção de equipamentos, de fabricação e instalação de redes de tubulação. Fará ensaios, testes e inspeções, segundo normas técnicas, de qualidade, ambientais e de segurança.
Você poderá atuar em gestão, planejamento, produção, controle de qualidade, na construção de navios, acompanhando as fases de fabricação e manutenção, com suas regras de trabalho e segurança.
Você trabalhará principalmente em estaleiros, onde desenvolverá habilidade em conviver e liderar equipes. Deverá ter responsabilidade, iniciativa e criatividade. Lidará com gestão, questões de meio ambiente e as diversas competências na indústria de estruturas navais.
Sua atividade acontecerá em:
Estaleiros (lugares onde os navios são fabricados): no Brasil, existem aproximadamente 36 deles.
Empresas onde são comercializados produtos navais.
Marinha Mercante, como técnico de apoio, mas aí você terá de entrar via concurso.

A carreira de técnico em Construção Naval não é escolhida por muitos, embora o salário seja dos melhores para o nível técnico: chega a R$ 4.000.

Fonte: Instituto de Avaliação Tecnológica Avançado do Amazonas-IETAAM

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Onde trabalha o Técnico em Estruturas Navais?

O jovem que deseja investir em uma carreira técnica tem grandes chances de crescimento profissional na Construção Naval ou Estruturas Navais. Em plena expansão, o setor demanda por profissionais técnicos a cada dia. No currículo do curso, aulas de física, matemática, resistência dos materiais e teoria de navios se aliam às atividades práticas em estaleiros e tanques de provas.

O profissional formado atua na construção de embarcações e estruturas hidroviárias, escolhendo os materiais, controlando os custos e empreendendo a segurança e qualidade dos barcos e navios. O técnico em Construção Naval pode encontrar oportunidades em companhias de navegação, administradoras de hidrovias e estaleiros.
PROFISSÕES RELACIONADAS
Técnico de projetos construção e montagem (Estruturas Navais)
Desenhista projetista de arquitetura naval
Projetista de estruturas metálicas
Desenhista projetista de equipamentos de embarcações
Desenhista projetista de estruturas navais
Mecânico (embarcado em navio)

Fonte: Mundo Engenharia

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Normas para Instalação de Gás

Sabendo que o gás é um produto inflamável que deve ser manuseado e instalado com todo o cuidado, para isso, foram criadas as normas que devem ser seguidas na hora de sua instalação. A forma como é feita a instalação do gás pode ser responsável por diminuir ou aumentar os risco de vazamentos e acidentes domésticos.

A principal função das normas para instalação de gás é justamente tentar diminuir o risco de acidentes e vazamento de gás. Até porque, muitas pessoas acabam sendo pegas de surpresas e como estão despreparadas para lidar com a situação, a possibilidade de acontecer um acidente grave só aumenta.

Vejamos as principais Normas Para Instalação De Gás:

NBR 15526 – Redes de distribuição internet para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais
A norma para instalação de gás NBR 15526 é responsável por estabelecer os requisitos essenciais para concretizar e executar um projeto de instalação de gases combustíveis em locais residenciais e comerciais para que não a ultrapassem a pressão de operação de 150 kPa e que tenham a possibilidade de ser abastecido por canalização de rua e por centrais de distribuição de gás. O gás é conduzido por um sistema de tubulação até seu local de destino.

NBR 13103:2013 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial

Esta norma é responsável por estabelecer as exigências mínimas para a instalação de aparelhos a gás com o objetivo de serem usados em residências. Uma dessas exigências é o somatório de potências não deve ultrapassar o valor de 80,0 KW dentro de um local de instalação.

NBR 15358:2014 – Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial de até 400 kPa.

Esta norma é a responsável por estabelecer as normas mínimas exigidas para a instalação de interna de gás combustível de uso não residencial, como atividades comerciais ou industriais que não podem exceder a pressão de 400 kPa durante as operações. Tem que ter disponibilidade para ser abastecido por centrais de distribuição de gás e por canalização de rua.

Essas são as principais normas estabelecidas. Agora, vamos citar alguns outros requisitos exigidos para fazer um instalação de gás adequada.

Outros Requisitos das Normas para Instalação de Gás

O botijão de gás deve ser fabricado seguindo as instruções das normas técnicas e tem que passar pelo teste de controle de qualidade todas as vezes em voltar para a central de reabastecimento e deve ser manuseado corretamente, ou seja, sempre na posição vertical.

Os recipientes de armazenamento de gás devem ser de aço e apropriados para suportar altas pressões.

Nas residências, o botijão P 13 deve ser colocado do lado de fora da casa, em um ambiente ventilado e arejado porém que não fique exposta ao sol ou a chuva. Assim, evita a ocorrência de muitos acidentes.

Recipientes utilizados em ambientes como hospitais, indústrias, escolas, entre outros. Os botijões, geralmente no modelo P 45 ou tanques estacionários, devem ser armazenados em abrigos construídos especialmente para esta função. Dever ser no exterior do local, em um ambiente arejado, sem fontes de calor e com equipamentos contra incêndio.

Em caso de não haver uma rede de hidrantes no local é necessário a colocação de extintores de pó químico de 4 kg cada. Os botijões não podem ficar em contato com terra ou em locais com acúmulo de água. Também devem ser colocadas placas sinalizadoras, dizendo: “PERIGO INFLAMÁVEL” e “PROIBIDO FUMAR”.
A tubulação aparente facilita a detecção de vazamentos ajudando a agir de maneira mais rápida. Deve estar pintada de amarelo para que se possa identificar de imediato o tubo usado para transportar o GLP

Essas são algumas das principais normas para a instalação de recipiente de armazenamento de gás em ambientes não residenciais e residenciais. Criadas com o objetivo de diminuir os riscos de manuseio e utilização de produto inflamáveis. Certifique-se de comprar botijões apenas em empresas que sigam essas normas e que sejam credenciadas.

Fonte: R W Engenharia

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Palavra do Presidente: Técnicos, a engrenagem humana que move o país

“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra”

Aristóteles

Na data em que se celebra o Dia do Trabalhador, cuja origem vem de 1886, devido a uma manifestação de 500 mil trabalhadores em Chicago, o que levou a uma greve geral em todo os Estados Unidos, o CRT-RJ deixa registrado o seu compromisso de incentivar, apoiar, valorizar e proteger a excelência das atividades dos técnicos e técnicas industriais do Estado do Rio de Janeiro (somos mais de 150 mil profissionais), observando suas requisições, zelando pelo livre exercício profissional de suas atribuições, ajudando na sua inserção no mercado de trabalho e sendo seu representante legal perante à sociedade.

Nosso compromisso estende-se aos estudantes de ensino técnico, os futuros técnicos e técnicas, que crescem em seus estudos com atividades e inovações tecnológicas, contribuindo para um Brasil cada vez mais competitivo e relevante no campo tecnológico.

Os técnicos e técnicas industriais são a engrenagem humana que move o país, impactando o desenvolvimento da nação e, sobretudo, a vida dos brasileiros. Somos 158 modalidades que atuam diretamente em setores essenciais da sociedade, como energia, água, saneamento, indústria automotiva, automação industrial, agrimensura, indústria naval, enfim, profissões que abrangem todos os setores.
Nenhuma atividade é realizada sem antes ter passado pelas mãos de um técnico.

Alguns trabalham na indústria, oficinas ou são profissionais liberais e empreendedores; manejam máquinas e ferramentas, sobem em postes, arriscam suas vidas para o bem estar da população. Outros usam computadores, desenvolvendo novas tecnologias, utilizando a automação industrial; e tem gente que só precisa das mãos, mãos que movem a indústria . Mas o que todos compartilham é a dedicação, o esforço e a vontade de fazer cada vez melhor.

1º de maio – Dia do Trabalhador: Técnico, você representa com muita força este dia, por ser essencial para toda sociedade. Meu desejo neste dia é que todos os trabalhadores e trabalhadoras tenham um bom trabalho, de onde possam tirar o sustento de suas famílias.

Agradeço a confiança de todos.
Estamos juntos!

Sonhamos juntos, realizamos juntos e seguiremos juntos em nossos ideais.

Elizeu Medeiros
Presidente do CRT-RJ
Técnico em Eletrotécnica e em Edificações

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Mercado de trabalho: TÉCNICO EM MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE GÁS E COMBUSTÍVEL

O profissional formado no Curso Técnico em Sistemas a Gás poderá trabalhar em empresas de distribuição, montagem, instalação interna e externa e inspeção de sistemas a gás, comércio, representação e assistência técnica.

Dependendo do seu local de trabalho, poderá ter as seguintes atribuições:
Operação e controle de sistemas a gás;
Montagem de sistemas a gás com base em projetos, observando normas técnicas e de segurança;
Seleção de componentes para instalações de gás;
Execução da manutenção em sistemas a gás;
Assistência técnica para compra e venda de materiais, componentes e equipamentos de sistemas a gás;
Aplicação de procedimentos e normas de proteção ambiental.
Carga horária recomendada pelo MEC: 1.200 horas
Duração média deste curso técnico: 16 meses

Fonte: Central Pronatec

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O que faz parte da gestão da manutenção?

Para que a gestão da manutenção seja bem feita, primeiramente deve existir a consciência da necessidade de se cuidar dos ativos da empresa. Sem isso, todas as atividades que envolvem a utilização de equipamentos acabarão gerando desperdício de recursos.

É importante perceber que, para garantir a qualidade e eficiência das operações, a gestão da manutenção leva em conta aspectos como: regulamentações e legislações, estabelecimento de cronogramas, definição de orçamentos e mapeamento de processos.
A adoção do pensamento voltado à manutenção não demostra apenas a preocupação com os problemas esporádicos, ou uma mentalidade de não mexer no que não está quebrado, mas de tentar prevenir que a necessidade de “apagar incêndios”, reais ou figurativos, seja o principal foco dos times responsáveis por manutenção.
Precisa-se definir, portanto, quais os objetivos estratégicos que serão suportados pelo planejamento de manutenções, assim facilitando não só a definição de métodos, mas também de ferramentas a serem incluídas dentro das rotinas fabris e, principalmente, os indicadores que devem ser monitorados para que as decisões sejam tomadas de forma mais assertiva.

Planejamento e a Gestão da Manutenção

Para que a gestão de manutenção seja eficaz, é preciso conhecer não apenas as máquinas que fazem parte do processo, mas também incorporar o planejamento de vários tipos de manutenção em diferentes periodicidades e níveis de detalhamento.
Os principais deles são os seguintes, de acordo com a norma NBR 5462/1994:

Manutenção preventiva: efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destina-se a reduzir a probabilidade de falha ou degradação do funcionamento ou a degradação do funcionamento de um item.
Manutenção preditiva: também conhecida como manutenção controlada, permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
Manutenção corretiva: aquela efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar o item em condições de executar uma função requerida.

Estas, ainda, podem ser classificadas de acordo com a definição de sua programação:

Manutenção programada: manutenção preventiva realizada de acordo com um programa estabelecido.
Manutenção não programada: realizada após a recepção de uma informação relacionada ao estado de um item

Além desses, mais dois aspectos levam a definições complementares, como o local em que o procedimento de manutenção é realizado, podendo ser no campo, remota ou fora do local de utilização, ou ainda se a mesma pode ser realizada de forma automática.
Considerando esses conceitos, é possível elaborar um planejamento mais eficaz para a realidade da empresa e de seus processos, baseando-se também no orçamento disponível, objetivos estratégicos, planejamento de tempos e movimentos, legislações e normativas vigentes para as atividades, sendo possível calcular o desperdício que pode ser evitado.

Como fazer a Gestão de Manutenção?

Por se tratar de um tipo de gestão que envolve não apenas diversos níveis da empresa, mas também tipos de atividades, é importante haver uma forma de monitorar, controlar e verificar os pontos alinhados com os indicadores e objetivos do planejamento estratégico feito.
Hoje, é possível utilizar softwares para realizar este tipo de gestão, também conhecidos como CMMSs (Sistema Computadorizado de Gestão da Manutenção), e concentrar em um dashboard indicadores como:

Gestão de ordens de serviço: podem ser realizadas por diversos tipos de triggers, sejam eles automáticos, ativados pelos sistemas de monitoramento, ou mesmo manuais quando uma necessidade é identificada pelo operador.
Wrench time: Trata-se de um indicador que mostra qual o percentual de tempo que um profissional de manutenção passa, de fato, cumprindo as atividades que constam no seu plano de manutenção. Ou seja, não devem ser incluídos aqui os deslocamentos, pausas, preenchimento de relatórios, recebimento de instruções e qualquer outra ação que não seja de fato a manutenção em campo.
Gestão de performance do equipamento: é possível monitorar por quanto tempo aquele equipamento está em uso, em que horários ele está funcionando, facilitando o planejamento do período que este equipamento pode estar parado para a realização dos procedimentos adequados de manutenção. Mas também é possível monitorar os códigos de falha, e checklists de manutenção.
Gestão do inventário: não só de equipamentos, mas também de peças para a realização de trocas, verificando a necessidade de investimentos nesse tipo de compra.

Além dos softwares, a utilização de tecnologias complementares como medições de tempos e movimentos, é importante para que as informações colhidas sejam corretas, e úteis, auxiliando nas tomadas de decisões importantes dentro dos processos da empresa.

Quais as vantagens de realizar a Gestão da Manutenção?

Redução de custos: sabendo exatamente quando um ativo deverá sofrer uma pausa em seu funcionamento, é possível calcular os custos de se reestabelecer o ciclo de produção. Além de economias com a possibilidade de se reduzir as equipes de manutenção e suas rotas até os pontos que devem ser atendidos. Quanto mais rápida é a execução do serviço, mais rápido é reestabelecida aquela atividade no processo, e menor a chance de perdas financeiras.
Alocação eficiente de pessoal: tendo-se planejado quais as atividades de manutenção e suas periodicidades, além do acompanhando de perto da realização dessas tarefas, é possível alocar de forma mais assertiva o número de pessoas necessários para aquele procedimento. É possível inclusive, acompanhar, de forma individual, o manutentor na execução de suas rotinas, e verificar a sua performance. A Gerdau foi uma das empresas que utilizou esta metodologia. Para ver o case, é só clicar aqui.
Melhorias nos indicadores de segurança do trabalho: realizando-se manutenções preventivas, ou mesmo corretivas de forma planejada, e sempre realizando inspeções da condição dos equipamentos, é possível identificar gargalos que possam estar prejudicando a integridade do equipamento, e do pessoal que trabalha com ele. Se um equipamento está necessitando de manutenções mais frequentes devido a desgastes, é bom analisar, por exemplo, se não é necessária a realização de treinamentos para a equipe que opera aquele equipamento, para que seja feito de forma correta.
Atendimento às regulamentações e legislações: é possível com a realização do monitoramento de equipamentos identificar se alguma delas está em desacordo com alguma legislação, seja em sua estrutura ou modo de operação. Requisitos de ergonomia podem ser melhorados, por exemplo, se o equipamento está instalado e funcionando da forma correta.
Aumento na vida útil de um ativo: o monitoramento próximo dos equipamentos, a realização de manutenções preventivas e preditivas, pode ajudar a aumentar a vida útil daquele equipamento, reduzindo a necessidade de investimento em trocas de equipamentos. Podendo-se também usar os mesmos dados de monitoramento e investimento para se melhorar os equipamentos já existentes nas áreas.
Aumento da confiabilidade no processo: como os ativos estão sendo constantemente monitorados, a realização da gestão de manutenção garante que os procedimentos e rotinas são executados de forma correta e no momento necessário.

Fonte: Novida

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